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- Código: AR
- Nome: ARSÊNIO
- Material: urina do final da jornada de trabalho
- Volúme: 50.0 mL
- Método: Espectrofotometria de abs. atomica
- Volúme Laboratorial: 50.0 mL
- Rotina: 6ª feira
- Temperatura: Sob Refrigeração
- Coleta:
- Interpretação: Uso: documentação de intoxicação aguda pelo arsênico. O arsênico pode existir na natureza livre ou ligado a muitos diferentes compostos orgânicos ou inorgânicos. A exposição ao arsênico pode ocorrer em uma variedade de circunstâncias, por exemplo, por exposição ocupacional em indivíduos que trabalhem em empresas de extermínio de pragas ou beneficiamento de madeira. É comumente utilizado como agente de homicídios e suicídios. A absorção do arsênico depende da forma do composto. Quando ligado a compostos orgânicos é rapidamente absorvido, enquanto que em outras formas o processo é mais lento. Sua excreção é primariamente urinária na forma livre e ionizada. O arsênico expressa seus efeitos tóxicos pela ligação a compostos sulfatados em proteínas, alterando sua função ou conformação. Esta ligação protéica proporciona períodos longos de meia vida corporal. Devido à grande variedade de proteínas alvo para o arsênico, os sintomas tóxicos não são específicos. Muitos sistemas celulares e orgânicos podem estar alterados. Ingestões pequenas são associadas à febre, anorexia, e desconforto gastrointestinal, enquanto que níveis elevados são mais associados a dano nervoso central e periférico, efeitos renais, efeitos hematopoiéticos, doença vascular e até morte. A análise do arsênico é feita por espectrofotometria de absorção atômica. Amostras de sangue e urina são mais indicadas para processos de intoxicação aguda, enquanto que para processos crônicos os materiais mais indicados são unha e cabelo.
- Referência: VR*: até 10,0 ug/g creatinina
IBMP: até 50,0 ug/g de creatinina
*Valor de Referência para pacientes não expostos.
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